Reflexão causada diante da leitura deste TEXTO da revista Zum.
Curti as ideias das obras citadas no texto, acredito que até curtiria as próprias obras também, mas eu discordo da essência de seu conteúdo. Ele segue a mesma linha de outro texto do TNYT que li recentemente. Esse é um debate longo. Porém já me oponho intenção da frase inicial que diz "Nunca se fotografou tanto como em nossa época". Geralmente essa frase é usada para dizer que se fotografa demais, que todo mundo está fotografando, tem foto para todo lado e a conclusão é que isso é negativo. Neste caso eu fico com a posição de Simonetta Persichetti, que destaca: "A gente não vê as pessoas falando 'Nunca se escreveu tanto como hoje em dia', ou 'nunca se leu tanto quanto hoje em dia'", eu acredito que a fotografia é uma linguagem e ela deve ser usada. Ainda na comparação com a literatura/texto é possível escrever bilhetes, cartas, emails... Enfim, os mais diversos gêneros e não saímos cobrando de encontrar um Machado de Assis em cada bilhete escrito para um amigo, sabe? Por qual motivo nós rejeitamos tanto o uso da linguagem fotográfica para a banalidade e para a comunicação entre familiares e grupos de amigos?
E já dentro dessa panorama, acredito que essa cobrança na fotografia vem da sua história. Pois ela passou anos e mais anos procurando ser reconhecida como arte. E essa "batalha" foi desgastante, resultado disso, hoje, para muita gente, é que uma fotografia tem de ser artística seja na narrativa, seja na técnica... Enfim... Precisa ser "A Fotografia" e não se vê o valor na banalidade fotográfica enquanto ferramenta na mensagem. Se não para o restante do mundo, mas para um indivíduo que faz o uso da foto do cachorro encarando-a e envia para um outro indivíduo, seja entre um usuário de uma rede social e as pessoas que fazem parte de sua rede de comunicação online.
Curti as ideias das obras citadas no texto, acredito que até curtiria as próprias obras também, mas eu discordo da essência de seu conteúdo. Ele segue a mesma linha de outro texto do TNYT que li recentemente. Esse é um debate longo. Porém já me oponho intenção da frase inicial que diz "Nunca se fotografou tanto como em nossa época". Geralmente essa frase é usada para dizer que se fotografa demais, que todo mundo está fotografando, tem foto para todo lado e a conclusão é que isso é negativo. Neste caso eu fico com a posição de Simonetta Persichetti, que destaca: "A gente não vê as pessoas falando 'Nunca se escreveu tanto como hoje em dia', ou 'nunca se leu tanto quanto hoje em dia'", eu acredito que a fotografia é uma linguagem e ela deve ser usada. Ainda na comparação com a literatura/texto é possível escrever bilhetes, cartas, emails... Enfim, os mais diversos gêneros e não saímos cobrando de encontrar um Machado de Assis em cada bilhete escrito para um amigo, sabe? Por qual motivo nós rejeitamos tanto o uso da linguagem fotográfica para a banalidade e para a comunicação entre familiares e grupos de amigos?
E já dentro dessa panorama, acredito que essa cobrança na fotografia vem da sua história. Pois ela passou anos e mais anos procurando ser reconhecida como arte. E essa "batalha" foi desgastante, resultado disso, hoje, para muita gente, é que uma fotografia tem de ser artística seja na narrativa, seja na técnica... Enfim... Precisa ser "A Fotografia" e não se vê o valor na banalidade fotográfica enquanto ferramenta na mensagem. Se não para o restante do mundo, mas para um indivíduo que faz o uso da foto do cachorro encarando-a e envia para um outro indivíduo, seja entre um usuário de uma rede social e as pessoas que fazem parte de sua rede de comunicação online.